O prefeito Bruno Cunha Lima assinou, na última segunda-feira (15), o contrato para o início das obras de requalificação da Feira Central de Campina Grande. A execução do projeto ocorrerá em cinco etapas e terá início pelos armazéns. O ato representa o começo de um processo estratégico de valorização urbana, cultural e social de um dos espaços mais emblemáticos da cidade.

A área total da primeira etapa da obra equivale a quase 3 mil m², sendo cerca de 648 m² de área coberta, composta por estrutura metálica em grelha, que proporciona sombreamento, conforto ambiental e reforça a atmosfera tradicional da feira, em uma linguagem contemporânea. Atualmente, o local é ocupado por edifícios em ruínas e, após a requalificação, terá usos distintos voltados à convivência, cultura e gastronomia.
De acordo com o arquiteto Manoel Belisário, um dos representantes da Oficina Paraibana de Arquitetura (OPA), escritório vencedor do Concurso Nacional de Projetos, será possível a construção de um restaurante com cozinha-escola, quiosques, boxes para bares e lanchonetes, uma unidade âncora de saúde com atendimento à mulher, salas de capacitação profissional, áreas administrativas, além de praças coberta e aberta.

“A obra será executada em duas etapas e, nesta primeira fase, serão construídas uma praça coberta e uma praça aberta, articuladas por escadarias e rampas que asseguram acessibilidade universal. O conjunto inclui área de lazer infantil com playground, espaços de permanência para adultos e quatro quiosques destinados a bares e lanchonetes. Além disso, o espaço funcionará como local de descanso, abrigo e convivência para os usuários da feira”, destacou o arquiteto.

O secretário de Planejamento, Marcus Nogueira, que tem acompanhado os processos de revisão do projeto arquitetônico, ressaltou que, após a conclusão da primeira etapa, o local será utilizado para a realocação dos feirantes durante as etapas seguintes. O novo equipamento também estabelecerá uma conexão entre as ruas Pedro Álvares Cabral e Manoel Pereira de Araújo, permitindo a circulação entre o Mercado Central e o Cassino Eldorado. As fachadas históricas dos antigos armazéns também serão revitalizadas já na primeira etapa, preservando a memória e a identidade do local.
“A feira é um organismo vivo e precisa de cuidados, zelo e atenção. Esse processo de remodelação, não apenas da estrutura física, mas também do aspecto social, vai garantir mais comodidade, conforto e segurança. As pessoas voltarão a fazer suas compras na feira e, quando o projeto estiver concluído, o espaço também se tornará um novo ponto turístico da cidade. Isso vai interferir diretamente no fortalecimento da economia. Hoje enfrentamos grandes problemas na Feira Central, como insegurança, insalubridade e falta de acessibilidade, e tudo isso será corrigido”, afirmou Marcus.
Também estão sendo desenvolvidas melhorias na iluminação, no tráfego do entorno, no estacionamento e nos pontos de ônibus, além da adequação às exigências da Vigilância Sanitária para os setores de carne e peixe, e de acessibilidade.
Agendapb/Codecom-PMCG






