Cultura

Festival em Salvador homenageia a Língua Portuguesa

Festival em Salvador homenageia a Língua Portuguesa


RÁDIO AGÊNCIA NACIONAL

A segunda edição do Viva a Língua – Festival da Língua Portuguesa tem uma programação cultural diversificada e gratuita que se conecta pela força da palavra. É o que diz o organizador do evento, Ricardo Oliveira Duarte, jornalista português que há seis anos mora na Bahia.

“A Língua Portuguesa é uma das mais faladas no mundo. Cerca de 4% da população mundial fala português. Estamos a falar de um número entre 250 e 300 milhões de falantes de português. Só aqui são 210 milhões. E nós, em particular, estamos em Salvador, a primeira capital do maior país do mundo que fala a Língua Portuguesa. Nada melhor, nenhum local melhor, ou como se diria em Portugal, nenhum sítio melhor, para ser criado, para nascer, para se desenvolver o Viva a Língua. Ele pretende realmente ser isso: uma celebração, um local de encontro, de criação, de debate.”

A abertura do festival acontece neste sábado (3), às 17h, no Gabinete Português de Leitura, com espetáculo teatral que homenageia a poesia de um dos maiores nomes da literatura em Língua Portuguesa.

“(Ele) Dizia que a pátria era a língua dele, o Fernando Pessoa. Nós celebramos e assinalamos os 30 anos do Fernando Pessoa – O Espetáculo, que é do Marcos Machado e do Amadeu Alves. É um espetáculo que tem uma vertente musical, que já foi exibido nos mais diversos locais.”

No domingo (4), às 14h30, no Espaço Cultural da Barroquinha, o destaque é a roda de conversa com os escritores Valter Hugo Mãe, Vera Duarte e Lívia Natália. Mais tarde, às 18h, o espaço cultural recebe o show especial do cantor Lazzo Matumbi.

Na segunda-feira (5), Dia Mundial da Língua Portuguesa, a programação retorna ao Gabinete Português de Leitura com uma mostra de cinema com filmes de Brasil, Portugal e Cabo Verde.

“A Língua Portuguesa, eu acredito que ela não seja excludente, pelo contrário. E cabem muitas línguas portuguesas lá dentro, e o português nas suas mais variadas manifestações. Eu acho que é muito importante trazer essa questão, trazer comunidades quilombolas, trazer comunidades indígenas, toda a gente que seja possível, para dentro desta festa, desta conversa e desta discussão”, completa o jornalista português.

O festival termina na noite de segunda, com apresentação da Camerata Opus Lumen, da Orquestra Sinfônica da Bahia.

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