Ação do Dezembro Vermelho leva prevenção ao HIV e outras ISTs ao Sabadinho Bom, no Centro de João Pessoa

A Prefeitura de João Pessoa deu início às ações do Dezembro Vermelho no último sábado (29), durante o evento cultural Sabadinho Bom, realizado na Praça Rio Branco, no Centro Histórico da Capital. A iniciativa marcou o começo das atividades de conscientização e prevenção ao HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), promovidas ao longo de todo o mês pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Uma equipe especializada esteve no local realizando orientações sobre a importância do uso de proteção nas relações sexuais e da realização periódica de exames para detecção de ISTs. Durante a mobilização, preservativos foram distribuídos ao público presente e também aos comerciantes que atuavam no evento.

As ações do Dezembro Vermelho seguirão durante todo o mês com atividades educativas, divulgação de serviços especializados e reforço na distribuição de preservativos à população.

Atendimento gratuito na rede municipal

A Rede Municipal de Saúde de João Pessoa disponibiliza preservativos e testes rápidos de forma gratuita nas Unidades de Saúde da Família (USFs). Os usuários também podem procurar o Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids e o Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA) para realização do teste rápido e obtenção de orientações. O espaço é referência no atendimento e acompanhamento de pessoas com ISTs na cidade.

O SAE/CTA funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, na Rua Alberto de Brito, nº 413, no bairro de Jaguaribe, dentro da Policlínica Municipal de Jaguaribe. Informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3213-7592.

Dezembro Vermelho

Criado pela Lei nº 13.504/2017, o Dezembro Vermelho busca promover ações de prevenção, assistência, proteção e conscientização sobre HIV/Aids e outras ISTs. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da garantia dos direitos das pessoas que vivem com o vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, 92% das pessoas em tratamento no Brasil já atingiram o estágio de indetectável — condição em que não transmitem o vírus e mantêm qualidade de vida, sem apresentar sintomas da Aids.