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A Paraíba aparece com destaque negativo no ranking nacional do Produto Interno Bruto (PIB) municipal. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre os 30 municípios com os menores PIBs do Brasil em 2023, 11 estão localizados no estado. O levantamento evidencia a forte desigualdade econômica entre as cidades paraibanas.
Areia de Baraúnas, no Sertão da Paraíba, ocupa a segunda posição entre os menores PIBs do país, com valor estimado em R$ 27 milhões. O município fica atrás apenas da cidade com o menor PIB nacional no ranking divulgado pelo IBGE.
Outros municípios paraibanos também aparecem entre os piores desempenhos econômicos do Brasil. Parari figura na terceira posição, com PIB de R$ 28 milhões; Quixaba ocupa o sexto lugar, com R$ 30,6 milhões; e Coxixola aparece na sétima colocação, com R$ 30,9 milhões. Todos esses municípios tiveram participação de apenas 0,03% no PIB estadual.
Ainda entre os 30 menores PIBs do país estão Curral Velho (R$ 33,8 milhões), Riacho de Santo Antônio (R$ 35,3 milhões), Zabelê (R$ 35,3 milhões), Passagem (R$ 35,4 milhões), São José do Brejo do Cruz (R$ 36,3 milhões), Amparo (R$ 37 milhões) e Lastro (R$ 37,2 milhões), reforçando a concentração de municípios paraibanos nas últimas posições do ranking nacional.
Na outra ponta, João Pessoa apresentou crescimento econômico relevante. Entre 2022 e 2023, o PIB da capital paraibana subiu de R$ 24,7 bilhões para R$ 28,4 bilhões, fazendo com que a cidade avançasse da 56ª para a 49ª posição entre os 100 maiores PIBs do Brasil. Apesar do crescimento, João Pessoa segue com o segundo menor PIB entre as capitais brasileiras, à frente apenas de Aracaju, que registrou R$ 22,3 bilhões.
Além da capital, as cidades com os maiores PIBs da Paraíba, em 2023, eram:
- Campina Grande (R$ 12,9 bilhões);
- Cabedelo (R$ 4,1 bilhões);
- Santa Rita (R$ 3,2 bilhões);
- Alhandra (R$ 3,1 bilhões);
- Patos (R$ 2,6 bilhões);
- Bayeux (R$ 1,9 bilhão);
- Cajazeiras (R$ 1,8 bilhão);
- Sousa (R$ 1,7 bilhão);
- Conde (R$ 1,6 bilhão);
- Guarabira (R$ 1,5 bilhão);
- Mamanguape (R$ 1,1 bilhão).






