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Condenado pela morte da defensora Fátima Lopes aparece como beneficiado em esquema que fraudou concurso

Condenado pela morte da defensora Fátima Lopes aparece como beneficiado em esquema que fraudou concurso


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O psicólogo Eduardo Paredes, condenado por matar a defensora pública Fátima Lopes em janeiro de 2010, foi beneficiado em um esquema que ficou conhecido como a ‘Máfia dos Concursos’ no País.  O fato foi descoberto após a Polícia Federal deflagrar uma operação no fim de semana para desmantelar as organizações criminosas.

O caso ganhou repercussão nacional ao expor como grupos criminosos conseguem driblar sistemas de segurança considerados complexos, colocando em xeque a integridade de processos seletivos públicos.

O grupo, com base no sertão paraibano, teria utilizado tecnologia de ponta para garantir aprovações fraudulentas, incluindo o uso de pontos eletrônicos implantados cirurgicamente e acesso antecipado aos gabaritos das provas.

No CNU de 2024, pelo menos 10 pessoas teriam sido diretamente beneficiadas, seja por terem sido aprovadas com gabaritos idênticos, recebido propinas ou participado ativamente do esquema.

Entre os nomes identificados estão: Eduardo Henrique Paredes do Amaral, Allyson Brayner da Silva Lima, Mylanne Beatriz Neves de Queiroz Soares, Janaína Carla Nemésio de Oliveira, Aially Soares Tavares Pinto Xavier, Júlio Cesar Martins Brilhante e Isabelle Nayane de Medeiros Dantas Aires, entre outros.

De acordo com as investigações, Eduardo Paredes havia sido aprovado para o cargo de auditor fiscal.

O fato foi repercutido no programa Jornal BandNews João Pessoa, da Rádio BandNews FM (101,1 MHz), desta segunda-feira (13).

Acidente vitimou Fátima Lopes em 2010

Fátima Lopes morreu em janeiro de 2010, quando teve seu carro atingido pelo veículo dirigido por Eduardo  Paredes, que avançou um sinal vermelho em alta velocidade no cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com a João Domingos, no bairro de Miramar, em João Pessoa.

Eduardo Paredes foi julgado culpado pela morte da defensora pública Fátima Lopes e, por isso, condenado a 12 anos de prisão em regime  fechado por homicídio doloso e lesão corporal.

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